Angeli – O TUDO DO NADA
Angeli – Folha de São Paulo 24/06/2009
Nota: o post anterior foi a manifestação deste movimento na blogosfera
Angeli – Folha de São Paulo 24/06/2009
Nota: o post anterior foi a manifestação deste movimento na blogosfera
Nos últimos dias tenho escutado na CBN e Eldorado uma versão moderna e mais tranquila de “Não se reprima”, sucesso do Menudo nos anos 80… São Google esclareceu hoje através do blog Nada além de pop : é o início de uma campanha da Batavo/Perdigão, que vai até agosto
Para o mais novos, Não se reprima foi o grande hit dos Menudos na década de 80, mais notadamente em 1986, ano em que eu comecei o colegial e tive que aturar esses caras boa parte do ano – até que fugi da escola .
Eles praticamente monopolizaram os hormônios das meninas da minha idade lá no Estadual da Penha… sobraram poucas, as mais alternativas.. não foi a toa que virei ripongo e comprei uma bolsa de couro
O sujeito encosta no balcão do bar e pede “Ô amigo, faz um Venezuela Libre pra mim!”. O barman olha com ar de dúvida e o cliente completa “Já sei, não conhece… este drink é novo, receita do Hugo Chavez: prepara uma Cuba Libre com Coca Zero…”
O José Padilha conta em entrevista à Revista Brasileiros (que também merece uma leitura*) que após uma pré-estreia aqui em São Paulo foi abordado por um senhor transtornado e, nas palavras dele, levou um pito: “Eu não ou obrigado a ver este filme! Ainda bem que não tive que pagar ingresso. Quem é obrigado a ver este filme são os governantes, eu não tenho nada a ver com isso”.
Certo, não tem que assistir ao filme; errado, tem sim a ver com isso. Todos temos, quer queiramos ter e fazer ou não algo; quer não queiramos e nada fazer. O filme ajuda nos ajuda a decidir isso.
* na entrevista José Padilha destaca a existência de milhões de Brasileiros que sequer têm documentos de identificação, portanto não existem, não participam das estatísticas e ficam à margem de qualquer programa social. E muitos se espantam com o raquítico valor dos benefícios do Fome Zero e similares, mas, poxa, faz muita diferença para muita gente, infelizmente.
Aqui em São Paulo, em cartaz no Cine Bombril, e se o fime der lucro ele vai para as famílias documentadas – o que está difícil: é o único cinema com ele em cartaz, custa R$ 4,00, e somamos uns 8 na platéia.
Há horas, numa sala de espera wi-fi, todas as palavras-cruzadas completadas, todas as outras Vitórias e Vitórios já nascidos… só restamos nós, parece-me que as meninas do café do andar só esperam a nossa Vitória para fechar.
E nasceu, agora! Pronto, sou Tio-Avô… alguém tem um bom geriatra pra me indicar?
Bem, toda vitória é bem-vinda para um lado só, a nossa Vitória é bem-vinda para todos
E que este mundo doido seja um bom lugar para ela viver e ser vitoriosa.
Essa é boa: passei pelo Windows Update para atualizar o .net Framework e, após o inevitável reinício, meu IE simplesmente não consegue acessar apenas (até onde pude verificar) o site da Microsoft!
O Firefox, que beleza, o acessa sem problemas.
Vai entender…
Man on Wire – 2008
Documentário vencedor do Oscar retrata a conquista do World Trade Center por Philippe Petit, equilibrista francês que em 1974 andou no cabo-bambo entre as duas torres por 45 minutos. O filme é bem editado e usa imagens de arquivo, algumas reconstituições, e muitos depoimentos dos amigos que o ajudaram. Para um desequilibrado como eu, que não consegue se manter em pé num skate por mais de 5 segundos, o filme é literalmente vertiginoso |
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Ao fim e ao cabo, ao ser preso, a pergunta que Petit mais ouviu dos reporteres lá de NY foi “Why?”…
Ainda em cartaz no Gemini, na Av. Paulista.
Nota: ufa, nenhuma imagem do triste fim das torres, o que achei que ocorreria a título de homenagem, mas que já cansei de ver.