Mexeu com Paris… Texas,
mexeu comigo
Quebrando longo silêncio, li agora em um blog que acompanho o seguinte post:
Bem, nem vou olhar os comentários, muito menos arriscar polemizar lá, mas não resisto a informar que
- Paris, no Texas, só aparece no filme em uma velha foto, e por uns 4 segundos,
- no Peep Show (a cabine…), quem vê é o homem, não a mulher. E ele, normalmente, não está lá pra conversar. Nem o Travis.
Mas, bem, depois da última lista dos Melhores 100 filmes de todos os tempos que andaram divulgando, sem Paris… Texas entre [qualquer número de 1 algarismo] primeiros, não espero muita coisa.
Em tempo, o post foi para a trilha, que é maravilhosa. Reproduzo aqui.
Concurso no Metrô: Especialista em Bom Senso
Estação Barra Funda do Metrô, terça-feira, plena hora do rush noturno, metrô com problemas (trens demoram a chegar, quando chegam ficam um tempão na plataforma), e MAIS uma apresentação da Banda dos Seguranças do Metrô EM FRENTE À LINHA DE CATRACAS!!!
Caos!!!
Cheguei até a plataforma, mas desisti de embarcar para a ZL e tentei sair: uma puta fila nas catracas! Reclamei com o Supervisor que, constrangido, pediu para eu ‘dar a volta’ Saí por um buraco nos bloqueios, meu ato de desobediência civil.
Caraca, que falta de bom senso!!! Será que a apresentação na hora do rush fez parte da lista de reinvidicações da última negociação???
Nota: é uma grande infeliz coincidência que meus últimos bissextos posts citem incompetências do governo do Estado. Preferia não postar nada.
Discernimento britânico
Post de oportunidade complementar ao meu anterior: enquanto que aqui falta, lá em Londres sobra!
Nota do “BRIT pop” do caderno de Esportes (Olimpíadas) da Folha de 30/07/2012:
Enquanto no Brasil é proibido beber em estádios, na Grã-Bretanha está tudo liberado. Para amenizar o constrangimento de pedir documento a quem quer tomar cerveja, os britânicos apelam ao humor.
“Se você tem sorte o suficiente de parecer ter menos de 21 anos, então precisa provar que tem mais de 18″, dizem cartazes pregados em pontos de venda.
Martín Fernandez/Folhapress
Original aqui: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1128233-brit-pop—cartaz-brinca-com-veto-de-bebida-a-menores.shtml
Supermercado Extra procura: Gerente de Discernimento
Aconteceu mais ou menos assim ao passar minhas compras, com duas latinhas de Heineken no meio, pelo caixa de um Extra:
- O senhor lembra de cór o seu RG?
- Sim, claro, mas pra que?
- É por causa da cerveja…
- Ok… 11.111.111-1…
- E sua data de nascimento?
- 27/10/1945…
- Nossa, o senhor está brincando… não parece tão velho!
- É, e nem aparento ter menos de 18 anos, né?
Pois é, o Extra agora exige que os compradores de bebidas alcoólicas informem, ou exibam, sua data de nascimento e número do RG. INDISCRIMINADAMENTE!
Ou seja, mesmo que o consumidor de uma cervejinha seja contemporâneo do Oscar Niemeyer e esteja no caixa preferencial, tem que informar estes dados
O que é isso? Além de outras coisas, aconteceu que alguém sem colhões nem noção no meio da cadeia de decisões do Pão de Açúcar resolveu que não dá para confiar no discernimento dos profissionais que ficam nos caixas, como se fosse um desafio à inteligência perceber quando alguém próximo dos 18 está tentando levar uns birinaites pra festinha.
É a institucionalização da burrice e da covardia.
PS: foi a primeira vez que me aconteceu, por isso a surpresa, mas fui pesquisar agora e isso está sendo implantado há algum tempo no Grupo Pão de Açúcar (…cinco meses, entre desenvolvimento do software e treinamento de 10 mil pessoas que trabalham na frente de caixa.).
Carnívora…
vegetariana:
E o bicho ficou lá, acabei de verificar e aposto que está dormindo. E minha planta carnívora morrendo de inanição
O segredo do peru póstumo
Taí, mais uma vez comprovo que o peru (ou chester, ou frangão, ou leitão, ou pernil… bem, qualquer ave ou corte ‘típico’ do fim de ano, exceto peixe) pós-festas fica melhor que o das ceias. Sem fotos porque não sobrou nada, uma receita rápida:
Peru póstumo
Ingredientes (tudo a gosto):
. aquele peru que foi parar na geladeira depois do almoço de natal ou 1o de ano,
. azeite,
. cebola,
. tomate,
. salsinha e cebolinha picados.
Modo de preparo:
. com as mãos limpas, dechave (ou dichave… há controvérsias… bem, você sabe o que fazer!) a carne do peru em pedaços, descartando os ossos.
. refogue a cebola com azeite, numa panela que caiba o peru dechavado.
. depois acrescente os pedaços do peru, mexa, e deixe uns minutos.
. despeje o tomate picado, deixa mais um tanto no fogo, e depois coloque um pouco de água, até cobrir a gororoba.
. deixe ferver em fogo alto até baixar um tanto a água.
. desligue o fogo e acrescente a salsinha e cebolinha, tape a panela e desencana uns minutos, até esfriar um pouco.
Aí regale-se com o resultado mais um resto de farofa ou arroz (este prato repele outros alimentos frescos).
E até outro fim de ano
Caixa Preta
Eu, que tinha me prometido assistir a todos os espetáculos do Caixa Preta do Itamar Assumpção (cujo lançamento eu já havia anunciado neste post), me falhei novamente. Fiz, por conta de desencontros, a alegria de um casal vendendo meus ingressos para o 1o evento a 15 minutos do seu início. Ah, que inveja boa da alegria deles.
Bem, perdido por um, perdido por vários, entrei na onda da perda e não assisti a mais nenhum. Mas me prometi ter na estante a preta Caixa.
Semana depois, a Caixa estava esgotada na loja do Sesc Pesquisa dali, e daqui, e de cá, achei na CD Point por algo em torno de 400 pilas!!! Resolvi que podia esperar mais e escrevi pro Sesc… recebi uma resposta um tanto nonsense mas promissora, prometendo me cadastrar para o caso de, eventualmente, terem mais Caixas.
E não é que, mais semanas depois, enquanto eu pensava o que ia sacrificar para pagar a extorsão da outra loja, a do Sesc me emailmou dizendo que estava disponível e que eu tinha preferência na compra! E por 150 real!!! Atendimento personalizado: a menina me atendeu no telefone, liberou o produto no saite, e comprei antes dos não preferênciais. Parabéns, Sesc!
E cá estou agora, ouvindo os CDs chegados fresquinhos aqui em casa, que vieram numa caixa preta devidamente laranja, como a d’um avião caído. Bem apropriado, afinal a obra do Itamar tinha que ser resgatada desde 2003, do fundo do mar, da terra, da Terra, do Brasil, de Sampa.
Renascendo…
após sobreviver a algumas intempéries e contratempos devidamente tratados com reações superdimensionadas, como me é típico.
Mesmo sem fome, estreei hoje o fogão e a hitech coifa eletrostática, com comida de mãe com cebolinha e manjericão obtidas diretamente dos vasos
Em breve mais e frequentes posts.